Deixa eu te dizer...

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Pai, Ensina-nos a Orar - Mateus 6:9-13



“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal, pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!”

Certa vez John R. W. Stott disse o seguinte: Todo cristão sabe pelo menos duas coisas sobre a oração.
Que ela é absolutamente necessária, pois o próprio Jesus disse: “orar sempre e nunca esmorecer” – Lc. 18:1.
E que é muito difícil vigiar e orar, afinal de contas “o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” – Mt. 26:41.
Em nossa vida essas duas realidades estão continuamente em conflito.
Às vezes o reconhecimento de que a oração é indispensável nos ajuda a vencer as dificuldades.
Em outros momentos as dificuldades nos levam a esquecer como é importante a oração.
Estas palavras de Stott retratam a nossa situação. Por isso precisamos de ajuda em nossa vida de oração.
Nós, cristãos, na realidade somos muitos diferentes uns dos outros.
Assim também nossas experiências na vida cristã e de oração são diferentes.
Mas creio que você também já deve ter experimentado algo semelhante: a dificuldade de permanecer numa vida de oração.
Hoje a palavra de Deus quer nos oferecer auxílios para um encontro com Deus na oração e na vida diária.
Jesus mesmo orava. Ele ensinou os discípulos a orarem. Estes, por sua vez, ensinaram outros a orar.

Por isso, está é também a nossa prece: “Senhor ensina-nos a orar” (Lc. 11:1).
Queridos, não há petição mais importante e necessária para nós nesta época tão conturbada e inquietante que estamos vivendo.
E que alegria sermos ensinados a orar pelo nosso Mestre e Salvador Jesus Cristo!
E a partir daqui é preciso refletir qual motivo desta oração.
Sempre que Jesus estava na Galiléia, muita gente se reunia em torno dele.
Muitos vinham para serem curados. Outros apareciam por curiosidade. Outros, porém, não O queriam abandonar mais. Seguiam-no em todos os lugares.
Dentre muitos, o Senhor escolheu apenas doze para serem seus discípulos.
Certo dia Jesus subiu para uma pequena montanha. E ali juntamente com seus discípulos começou a ensinar o que mais tarde veio a ser conhecido como “O Sermão do Monte”.
O que poderia também ser chamada de “A Constituição do Reino de Deus na Terra”.
Pelos ensinamentos ali estabelecidos ele pretende governar este mundo, caso seja aceito como Senhor e Salvador.
E uma das partes mais importantes deste sermão é a oração ensinada por Jesus conhecida como oração-modelo ou Pai nosso.
Já parou para pensar em quantas pessoas que fazem esta oração só por um rito religioso ou seguindo uma tradição, sem pensar em seus significados?
Esta é a proposta para essa nossa mensagem de hoje.

O que podemos aprender da oração de Jesus:

1º - Podemos orar, chamando Deus de “Pai”. (vs. 9a)

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus...”

Os judeus tinham tanto respeito para com Deus que não pronunciavam o nome “Javé”, ao lerem as Sagradas Letras.
Substituíam-no na leitura por “Adonai” (que significa: Senhor).
Assim podemos compreender que os ensinamentos de Jesus eram revolucionários para seus discípulos.
Chamar o Grandioso e Santíssimo Deus de Pai? Seria isso possível?
Este é um privilégio dado aos filhos de Deus para um relacionamento de intimidade com ele.
Todos os seres humanos são criaturas de Deus. Criaturas amadas, mas apenas criaturas.
Não fazem parte da família de Deus. E mesmo assim, de uma maneira ousada e ignorante dizem ao justo e santo Deus: “Pai nosso que estás nos céus...”.
Estes não entendem que somente fazem parte da família de Deus aqueles que creram e receberam a Jesus com Senhor e Salvador de suas vidas.
No Evangelho de João 1:12 lemos: “Mas a todos quanto o receberam e aos creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornar filho de Deus.”
Deus deseja ser chamado de “Pai” por aqueles que aceitaram a seu Filho Jesus e se tornaram também seus filhos.
Com isso ele quer nos mostrar que cuida das nossas vidas e que tem um plano maravilhoso para cada um de nós.
Deus quer compartilhar de todas as grandes e pequenas preocupações que cercam nosso coração.
Talvez o que esteja faltando em você que já se entregou a Jesus, seja reconhecer que Deus também é Pai, e está pronto a abençoar. Amém?

2º - Devemos honrar o nome de Deus. (vs. 9)

 “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome.”
           A primeira petição da oração ensinada por Jesus é: “Santificado seja o teu nome”.
Martinho Lutero era da opinião de que o nome de Deus já é santo e que esta petição expressa que o seu nome se torne santo em nós também, pois os filhos de Deus são seus representantes neste mundo.
Os Filhos tem uma responsabilidade para com o nome de sua família.
Através de seu comportamento, palavras e ações contribuem para o nome digno do seu lar.
Filhos que vivem uma vida egoísta, que são mentirosos, ladrões ou farristas, é uma vergonha para sua família e sujam o seu nome.
Os filhos de Deus desonram o nome dele com palavras e ações quando decidem não viver condignamente.
Se orarmos para que Deus apenas nos tire de situações difíceis, aonde fomos pegos pela nossa  própria imprudência, sem o firme propósito de sermos cautelosos com o futuro.
Nossa oração não estará honrando o nome do Senhor.
Dificilmente em nossas orações está presente esta primeira petição.
Se olharmos para nossas orações, raramente chegaremos a orar: “Senhor, faze com minha vida tudo o que tu queres, para que ela te honre e te glorifique”.
“O essencial não é eu casar ou não, ter saúde ou não, ter dinheiro ou não, ter filhos ou não, importa que minha vida honre o teu nome”.
Importa que o nome do Deus-Pai seja santificado através de mim!

3º - Devemos desejar ser participante do reino de Deus. (vs. 9-10a)

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino...”
Atualmente Satanás tem estabelecido o seu governo neste mundo.
Por isso há guerras, injustiças ódio e fome. Deus deseja que sejamos participantes do seu reino, para que haja paz, justiça e amor.
Pedindo a Deus que venha o teu reino, devemos saber que o primeiro destino deve ser o nosso coração.
Nossa existência deve ser totalmente consagrada ao Senhor e governada por ele. Quando isso ocorre, a nossa vida recebe outro sentido: tornamo-nos embaixadores em nome de Cristo e representes dele em toda parte.
Quando pedimos “venha o teu reino”, também estamos pedindo que ele venha aos corações de todas as outras pessoas através de você e de mim.
Mas afinal, o que entendemos ser o reino de Deus? O reino de Deus acontece onde Jesus Cristo está governando.
É o lugar onde ele reina. Onde governa seu amor e sua vontade.
No mundo hoje, governos giram em torno do poder. Somente o governo do Senhor Jesus não é assim.
Nele não há lugar para o ódio, para a competição, a ganância, o egoísmo e o orgulho: “Amai os vossos inimigos”, (Mt. 6:44) “abençoai aqueles que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis” (Rm 12:14).
O reino de Deus está em todo e qualquer lugar onde há pessoas dispostas a receber o seu perdão.
E onde elas se dispõem a viver e transmitir o evangelho.
Ele está onde há pessoas que se deixam guiar pelo amor de Deus em todas as situações.
Se orarmos a Deus que seu Reino venha, então nós mesmos temos de estar dispostos a permitir que Deus reine em tudo.
Que ele arranque do nosso interior tudo que determina nossas ações: orgulho, ambição, preguiça, acomodação.
Quando oramos pedindo pelo reino de Deus, estamos pedindo que ele modifique a nossa vida de acordo com seus planos, e seja o centro de tudo.

4º - Devemos orar para que a vontade de Deus seja feita em nossa vida.       (vs. 9-10)

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino, seja feita a sua vontade, assim na terra como no céu.”
Na Bíblia lemos muitas vezes sobre a vontade de Deus que deve ser feita neste mundo:
João 6:39 – “A vontade daquele que me enviou é que nenhum dos que me deu se perca, mas que ressuscite no último dia.”
I Tessalonicenses 4:3a – “Pois esta é a vontade de Deus, a vossa santificação.”
I Tessalonicenses 5:18 – “Em tudo daí graças, pois esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.”
I Pedro 2:15 – “Porque assim é a vontade de Deus, que pela prática do bem, façais emudecer a ignorância dos insensatos.”
I Pedro 4:2 – “...para que, no tempo que vos resta na carne, já não vivais de acordo com as paixões dos homens mas segundo a vontade de Deus.”
Nestes textos vemos como Deus é e também qual o desejo mais ardente do seu coração.
Deus nunca desiste de uma pessoa. Nunca ignora alguém.
Portanto se você se encontra nesse momento cansado ou até mesmo desesperado, por não entender a vontade de Deus para sua vida.
Saiba sempre de uma coisa e nunca se esqueça disso: Deus se preocupa com você com paciência e infinita bondade.
Não há pessoa neste mundo que não se ache incluída nos pensamentos e no plano de salvação de Deus.
Quando pedimos que a vontade de Deus seja feita, significa uma participação ativa da vontade de Deus.
O querer que aconteça a vontade de Deus e o querer fazer a vontade de Deus, trará consigo grandes benefícios para nossa vida.
Quando Deus realiza os seus planos aqui no mundo, ele começa conosco e em nós.
Ele transforma as nossas vidas de tal forma que em nós há uma disposição em dizer:
“Agrada-me fazer a sua vontade, o Deus meu.”    (Salmo 40:8).

5º - Devemos pedir a Deus que oriente e dirija as coisas praticas da vida.  (vs. 9-11)

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino, seja feita a sua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.”
Embora a prece pelo pão de cada dia fosse um pedido importante, Jesus não a colocou em primeiro lugar.
Para a maioria dos contemporâneos de Jesus, a única preocupação de suas vidas era ter dinheiro suficiente pra comida, vestimenta e moradia.
Pedindo o “pão nosso de cada dia”, hoje muitos pensam que aí se incluem mobília luxuosa, televisão tela plana de 42”, piscina térmica, e um automóvel de ultimo tipo.
A pergunta é: quando pedimos o pão nosso de cada dia, será que pedimos a Deus que nos conceda o necessário de que precisamos hoje?
Ou pedimos pelas coisas supérfluas, porque queremos ter a mesma casa, ou mesmo carro que o nosso irmão tem?
Responda cada um para você mesmo.
Deus quer nos preservar de preocupações na nossa vida.
Outra coisa que podemos observar na oração do Pai Nosso, é que não aparece de modo algum, o pronome “eu”, significando que se pedimos o “pão nosso”, isso nos levará a não ser só para mim.
Deus quer dar de sustento para todos nós. Conseqüentemente, precisamos repartir com todos que necessitam.
Caso contrário, sofreremos pela falta do pão nosso de cada dia.

6º - Podemos orar para que nossos pecados sejam perdoados.  (vs. 9-12)

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino, seja feita a sua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.”
Em toda oração do Pai nosso, não há uma só palavrinha desnecessária.
Até mesmo a conjunção “e”, entre a quarta e quinta prece, tem sua função:
“pão nosso de cada dia dá-nos hoje e perdoa-nos as nossas dívidas.”
Esta ligação é proposital. Jesus quer mostrar-nos que o perdão é tão importante quanto o pão de cada dia.
Da mesma forma como nosso corpo necessita de pão, a nossa alma necessita do perdão.
E da mesma forma que o corpo adoece com a falta de alimento, a alma adoece com a falta de perdão.
Precisamos entender amados irmãos que Jesus quer nos dar do seu perdão.
Isaías 43:25 – “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados já não me lembro.”
Mas, segundo Jesus, existe uma condição para tal: nós também devemos perdoar aqueles que nos fizeram mal!
Como pode Jesus purificar o nosso coração, se nós retemos o rancor dentro dele.
Perdoar, disse alguém, é devolver ao outro o direito de ser feliz.
Deus quer que nós perdoemos, porque ele nos perdoa.
A partir desta petição somos levados a examinar a nossa disposição de perdoar.
Será que resta em nosso coração algum rancor ou ressentimento contra outrem?
Levanta-se em nosso coração, de vez em quando, a ameaça contra aquele que pecou contra nós: “Espere, e qualquer dia você me paga!”.
Jesus leva muito a sério o nosso perdão ao próximo. Por isso uniu-o ao pedido de perdão dos nossos pecados.
Ele espera que perdoemos aqueles que agiram injusta ou maldosamente conosco.
Quando desejamos perdoar ao próximo, mas não conseguimos vencer a nossa amargura.
Uma boa proposta é fazer um bem aquele que nos ofendeu. Mas em todo caso, podemos orar por ele.
Quanto mais reconhecemos que somos pecadores e mais nos humilhamos, também mais veremos quanto necessitamos do perdão de Deus.

7º - Podemos orar para que não venhamos a cair ao sermos tentados. (vs. 9-13a)

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino, seja feita a sua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. Não nos deixes cair em tentação...”
Esta sexta prece do Pai Nosso geralmente é compreendida como um pedido feito no sentido de solicitar á Deus que evite qualquer tentação na nossa vida.
O significado é outro: Devemos pedir para que não nos permita cair em situações onde ficaremos expostos a tentação do mal.
Pois nós como seres humanos, somos fracos e inclinados a desobedecer.
Deus nunca tenta qualquer pessoa ao mal.
Tiago 1:13 – “Ninguém, sendo tentado, diga: sou tentado por Deus, porque Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta.”
Nas mãos de Deus está o controle de todas as circunstâncias da nossa vida.
Nessa oração confessamos humildemente que somos inclinados ao pecado.
E assim nos achegamos a Deus para que não nos permita ser levados em situações ou condições que envolvam graves tentações, ao pecado.
E nesse momento entra o mínimo de responsabilidade de nossa parte que é fugir da aparência do mal.
Pois somente assim poderemos reconhecer a natureza triunfante de Deus.
Muitos dizem ao cair em pecado depois de serem tentados: Afinal de contas, a carne é fraca!
Mateus 26:41 – “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito esta pronto mas a carne é fraca.”
Quando Jesus foi tentado por Satanás, tornou-se manifesto que em tudo o Filho de Deus colocava a vontade do Pai Celeste em primeiro lugar. E nós, quando somos tentados, como agimos?
Oramos para que o Senhor não nos deixe entrar em tentação.
Porque reconhecemos que além de sermos inclinados a pecar.
Vivemos em mundo onde os valores do seu sistema são contrários aos valores do Reino de Deus.
E isso nos traz fortes tentações para cairmos em pecado.
Não desanimemos na hora provação. Continuemos pedindo que Deus nos auxilie a ficar firmes, e não dar ouvidos a Satanás.
Podemos dar graças a Deus, pois somos mais que vencedores por aquele que nos amou em Jesus Cristo, podemos orar e assim com a certeza da resposta para Glória de Deus! Amém?

8º - Podemos orar para que o Senhor nos livre do mal. (vs. 9-13)

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino, seja feita a sua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal”
Aqui estamos em plena concordância como a própria oração de Jesus por nós.
Em João 17:15 que diz “Pai não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.”
Quando oramos a Deus, pedindo-lhe que nos livre do mal, fazemos menção as astúcias ciladas daquele que é a origem de todo mal, o inimigo das nossas almas.
Satanás quer nos arrastar para o pecado, vindo a nos separar de Deus.
Seu objetivo é tirar da comunhão do Senhor todos aqueles que permitirem o seu mal agir em sua própria vida.
Desta forma meus queridos, nos deparamos mediante a uma guerra espiritual.
Em que nós por nós mesmos, somos fracos e vulneráveis.
Mas quando nos deparamos com a grandeza do nosso Deus e com o seu desejo de nos ver ao seu lado.
Percebemos muito facilmente que não haverá ataque do inimigo, que seja maior que o nosso Deus.
Mas antes de qualquer coisa o apostolo Pedro nos exorta ao seguinte:
I Pedro 5:8,9a – “Sede sóbrios e vigilantes. O Diabo, vosso inimigo, anda ao redor como leão que ruge, procurando alguém para devorar. Resistir-lhe firmes na fé...”
Amados irmãos, a verdade é que de maneira alguma, poderemos negligenciar a ação do diabo neste mundo.
O inimigo das nossas almas não é um ser que nasceu ontem.
Ele é um ser milenar, que a muitas gerações vem estudando a evolução metafísica e comportamental do ser humano.
Ele sabe muito bem quem nós somos e a onde caímos.
Portanto gostaria de alertar a igreja a estar achegado ao trono da graça do nosso Senhor.
Certos de que Ele é por nós, e ninguém será contra nós.
Que Deus nos livre e nos guarde de todo mal.

Depois de tanto aprender com a oração modelo deixada por Cristo Jesus, apenas nos resta encerrar dizendo:

“Pois teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém.”
Concluímos que quando aceitamos a Cristo como Senhor e Salvador de  nossas vidas.
E então, vivenciamos a  comunhão com Deus e nossos irmãos.
Passamos a orar assim. Sempre reconhecendo e que o Reino pertence ao Pai Celeste, bem como todo poder e toda glória.
Esta compreensão é a nossa confiança NELE para que a nossa oração seja ouvida e respondida.
Os planos de Deus para conosco e com toda a humanidade são infinitamente gloriosos!
Então podemos render a Ele toda honra e toda glória, pois nada e ninguém, poderá deter a vontade de Deus em nós!
A Ele seja Reino, o poder e a Glória, porque ele é o Deus que está atento a sua oração!
Amém?


Ministrado por:
Alysson Diniz Rodrigues


segunda-feira, 14 de maio de 2018

NAS MÃOS DO SENHOR DOS EXÉRCITOS - Êxodo 14.1-15

“Deus fará cumprir a sua vontade, somos apenas parte deste processo.” (Bill Mills)

Lemos neste capitulo que Israel encontrava-se numa dificuldade esmagadora.
Faraó, arrependido de os haver deixado sair do seu domínio, decide fazer um esforço desesperado para os trazer de volta a escravidão.
(Versículos 6-10): "E aprontou o seu carro e tomou consigo o seu povo; e tomou seiscentos carros escolhidos, e todos os carros do Egito, e os capitães sobre eles todos...
E, chegando Faraó, os filhos de Israel levantaram seus olhos, e eis que os egípcios vinham atrás deles, e temeram muito; então, os filhos de Israel chamaram ao SENHOR" .

Aqui se instala uma cena no meio da qual o esforço humano era inútil.
Tentar livrar-se, por qualquer coisa que pudessem fazer, era a mesma coisa que se tentassem fazer retroceder as águas do mar com uma palha.
O mar estava diante deles, o exército de Faraó por detrás, e de ambos os lados estavam as montanhas; e tudo isto, note-se, havia sido permitido e ordenado por Deus.
O Senhor havia escolhido o terreno para acamparem "diante de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baal-Zefom".
Depois, Deus permitiu que faraó os alcançasse.
E por quê?
É visível o interesse de Deus em manifestar a salvação do Seu povo e a completa destruição dos seus inimigos, mediate a incapacidade humana.
(SI 136:13-15): "Aquele que dividiu o Mar Vermelho em duas partes; porque a sua benignidade é para sempre. E fez passar Israel pelo meio dele; porque a sua benignidade é para sempre. Mas derribou a Faraó com o seu exército no Mar Vermelho, porque a sua benignidade é para sempre".
Existem algumas questões importantes que se faz necessário salientar dentro deste capitulo.

Podemos perceber um propósito maravilhoso de Deus para que todas essas coisas viessem a acontecer.
Não existe sequer uma posição em toda a peregrinação dos remidos de Deus cujos limites não hajam sido cuidadosamente traçados pela mão do Senhor, cheia de sabedoria e infalível em seu amor infinito.
Por outro lado, a incredulidade sugere com frequência esta pergunta: "Porque as coisas acontecem dessa maneira assim?
Deus sabe o que ele faz; e, sem dúvida, revelará a razão, sempre que essa revelação promova a Sua glória e o bem do Seu povo.
Quantas vezes somos tentados a perguntar porque e com que fim nos achamos nesta ou naquela circunstância!
Quantas vezes ficamos perplexos quanto à razão de nos vermos expostos a esta ou àquela situação!
Quão melhor seria curvarmos as nossas cabeças em humilde submissão, dizendo, "está bem", e "tudo acabará bem"!
Meus amados irmãos, quando os filhos de Deus se encontram nos maiores apertos e dificuldades.
Temos o privilégio de ver as mais preciosas manifestações do caráter e da bondade de Deus;
E é por esta razão que Ele nos coloca frequetemente numa situação de prova, a fim de poder mostrar-se de um modo mais notável.
O Senhor podia ter conduzido Israel através do Mar Vermelho para muito além do alcance de Faraó e do seu exército, muito antes que este houvesse saído do Egito, porém isto não teria glorificado inteiramente o Seu nome, nem teria confundido de uma maneira tão completa o inimigo, sobre o qual queria ser "glorificado" (versículo 17).
Mas ainda assim algo me chama a atenção. Mesmo diante de tão grandes manifestações, a Incredulidade dos Israelitas também se manifestava evidentemente.
Talvez nos sentimos admirados com tamanha incredulidade de Israel nesta ocasião.
Podemos ter dificuldade em compreender; porém quanto mais conhecemos os nossos corações incrédulos, tanto mais compreendemos como somos semelhantes a eles.
O que nos parece é que mais adiante, eles haviam esquecido a recente manifestação do poder de Deus em seu favor.
Haviam presenciado o julgamento dos deuses do Egito e visto o poder desse país abatido com o golpe da mão onipotente do Senhor.
Haviam visto a mesma mão despedaçar as cadeias da escravidão do Egito.
Haviam visto todas estas coisas, e logo que aparece uma nuvem escura no horizonte a sua confiança é perdida e os seus corações fraquejam.
E então pronunciam a sua incredulidade nestas palavras: (versículos 11-12) "Não havia sepulcros no Egito, para nos tirares de lá... melhor nos fora servir aos egípcios do que morrermos neste deserto".
É desta forma que a cega incredulidade se comporta e esquadrinha em vão os caminhos de Deus.
Meus irmãos, a incredulidade é a mesma em todos os tempos.
É a mesma que levou Davi a dizer, em um dia mau: "Ora, ainda algum dia perecerei pela mão de Saul; não há coisa melhor para mim do que escapar apressadamente para a terra dos filisteus" (1 Sm 27:1).
E qual foi o resultado? Saul caiu na montanha de Gilboa; e o trono de Davi foi estabelecido para sempre.
A incredulidade levou Elias, o tisbita, num momento de profundo abatimento, a fugir para salvar a sua vida das ameaças coléricas de Jezabel.
E qual foi o resultado? Jezabel morreu caindo em solo e depois devorada por cães, em seguida a história relata que Elias foi levado para o céu numa carruagem de fogo.
O mesmo aconteceu com Israel no seu primeiro momento de provação.
Pensaram que de fato o Senhor havia tido tanto trabalho para os libertar do Egito apenas para os deixar morrer no deserto.
Imaginavam que, se haviam sido preservados pelo sangue do cordeiro da páscoa, era apenas para que pudessem ser sepultados no deserto.
Assim raciocina sempre a incredulidade; induzindo-nos a interpretar Deus em face das dificuldades, em vez de interpretar a dificuldade na presença de Deus.
A fé coloca-se através da dificuldade e encontra Deus ali, em toda a Sua fidelidade, amor e poder.
O crente tem o privilégio de estar sempre na presença de Deus: foi introduzido ali pelo sangue do Senhor Jesus Cristo, e nada que possa atrapalhar a sua comunhão com o Senhor deve ser permitido.
Sempre que as dificuldades se interpõem entre o seu coração e o Senhor, com certeza, não estaremos gozando na presença do Senhor, mas sofrendo em face dos seus momentos difíceis.
O mesmo sucede quando uma nuvem se interpõe entre nós e o sol, privando-nos, por um pouco de tempo, da alegria dos seus raios de luz.
A nuvem não impede que o sol brilhe, apenas impede de gozarmos dele.
Acontece precisamente assim sempre que permitimos que as provações e dores, as dificuldades e perplexidades dessa vida, ocultem das nossas almas os raios resplandecentes do semblante do nosso Pai celestial, os quais brilham na face de Jesus Cristo.

Sem dúvida, a posição de Israel tal como se acha descrita nos primeiros versículos deste capítulo, era de grande provação, esmagadora para a carne e o sangue.
Porém, a verdade é que o Criador dos céus e da terra estava ali, e eles apenas tinham que recorrer a Ele.
Contudo, meus irmãos como falhamos depressa quando assim chega a provação!
Precisamos aproveitar cada oportunidade que Deus nos dá para confiarmos totalmente nele, exercendo a nossa fé, seja qual for a situação.

Somente assim testificaremos que verdadeiramente a Salvação vem do SENHOR
(versículos 13-14): "Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos, e vede o livramento do SENHOR, que hoje vos fará: porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais vereis para sempre.
O SENHOR pelejará por vós e vós calareis".
Eis aqui a atitude de fé tomada em face da provação: "estais quietos". Para o homem natural isto é impossível.
Todos os que conhecem, em alguma medida, a impaciência do coração humano, ante as provações e aflições, poderão fazer uma ideia do que significa estar quieto.
A nossa natureza quer fazer alguma coisa. E por isso correrá de um lado para o outro.
Muitas vezes, queremos até ter parte na obra; e embora possa pretender justificar os seus atos dizendo que estava agindo, tudo não passa de uma sincera expressão de incredulidade.
A incredulidade cria e aumenta as dificuldades, e, então, leva-nos a procurarmos vencê-las por meio das nossas atividades inúteis e precipitadas, as quais, na realidade, apenas lançam poeira em redor de nós, e assim nos impede de vermos a salvação de Deus.
Pelo contrário, a fé eleva a alma acima das dificuldades até Deus, e nos habilita a estarmos "quietos".
Nada ganhamos com os nossos esforços impacientes e inquietos. "Não podemos fazer um cabelo branco ou preto, tão-pouco podemos juntar um côvado à nossa estatura" (Mt. 5:36,6:27).
Que poderia Israel fazer junto do Mar Vermelho? Será que podia secá-lo? Podia aplanar as montanhas? Podia aniquilar as hostes do Egito? Impossível.
Encontravam-se encerra¬dos dentro de um muro impenetrável de dificuldades, à vista do qual a sua natureza humana não podia fazer mais do que tremer e sentir a sua completa impotência.
Porém, para Deus era precisamente o momento perfeito de atuar.
Quando a incredulidade é afastada de cena, Deus pode intervir; e, para podermos ver os Seus atos, nós temos de estar "quietos".
Cada movimento da natureza é, com efeito, um impedimento para a nossa percepção e gozo da intervenção divina a nosso favor.

Por isso é essencial permanecermos Quietos e Ver a Salvação do SENHOR
Isto é uma verdade a nosso respeito em cada fase da nossa história.
É verdade quando nós pecadores, somos tentados a recorrer aos nossos próprios feitos, com o fim de conseguirmos alívio.
E então que, verdadeiramente, devemos estar "quietos" de forma a podermos ver "a salvação de Deus".
 O próprio fato de que a salvação provém de Deus, prova que o homem nada tem a fazer nela.
O preceito é verdadeiro a nosso respeito, uma vez que temos entrado na carreira cristã.
Em cada nova dificuldade, quer seja pequena ou grande, a nossa sabedoria consiste em estarmos quietos — renunciar às nossas próprias obras e achar o nosso doce repouso na salvação de Deus.
Deus atua sozinho na redenção; e quanto a nós, temos que "estar quietos e ver a salvação de Deus".
 Precisamos reconhecer que qualquer situação  que viermos a enfrentar estarão de igual modo fora do nosso alcance.
Somos tão incapazes de mudar a cor de um cabelo naturalmente como de remover uma montanha, de formar uma folha de erva como de criar um mundo.
Todas estas coisas são igualmente impossíveis para nós, e todas são igualmente possíveis para Deus.
Portanto o cristão deve abandonar este desejo heróico de levar sobre os ombros o fardo que pode ser somente confiado a Deus por nós.

Pois afinal de contas o SENHOR é Quem Peleja
(Versículo 14): "O SENHOR pelejará por vós, e vos calareis".
Que bendita segurança! E quão própria para tranquilizar o nosso espírito em face das dificuldades mais aterradoras e  mais perigosas!
O Senhor não só se coloca entre nós e os nossos pecados, como também entre nós e as nossas circunstâncias. Porque as nossas vidas estão em suas mãos.
Porém muitos acharam, pela graça e mediante a fé, Cristo, na eficácia divina do Seu sangue, entre eles e todos os seus pecados.
Mas infelizmente não podem, do mesmo modo simples, vê-Lo na Sua sabedoria, amor e poder, entre eles e as suas circunstâncias.
Disto resulta uma diferença essencial na condição prática das suas almas, bem como no caráter do seu testemunho.
Nada pode contribuir tanto para glorificar o nome de Deus como aquele repouso tranquilo de espírito que nos conduz no fato de O termos entre nós e tudo que pode ser causa de ansiedade para os nossos corações.
Mas, pode perguntar-se, não devemos fazer nada? A resposta pode ser dada com outra pergunta, a saber: que podemos nós fazer?
Todos os que realmente se conhecem têm de responder:
Nada. Se, portanto, nada podemos fazer, não será melhor que permaneça¬mos "quietos?"
Se o Senhor está atuando por nós não será melhor ficarmos detrás d'Ele?  Ou correremos adiante d'Ele?
Devemos im¬portunar-lo com a nossa atividade inútil?
E em sua esfera de ação intrometermo-nos no Seu caminho?
É inútil que dois trabalhem quando um só é competente para fazer tudo.
Ninguém pensaria em trazer uma vela acesa para acrescentar brilho ao sol do meio-dia:
Todavia o homem que tal fizesse podia ser comparado com aquele que pretende ajudar Deus com a sua atividade precipitada.

Portanto deixemos Deus guerrear por nós e obedeçamos a sua Ordem para Marchar.
Quando Deus, na Sua muita misericórdia, abre o caminho, a fé pode andar nele; então deixe o caminho do homem, para entrar no caminho de Deus.
(versículo 15): "Então, disse o SENHOR a Moisés-. Por que clamas a mim. Dize aos filhos de Israel que marchem".
É quando aprendemos a estar "quietos", e reconhecer a soberania de Deus, que enfim estaremos prontos para, efetivamente, ir para diante, seguindo no caminho de Deus.
Tentar ir para diante sem termos aprendido a estar "quietos" é ter a certeza de cairmos no ridículo da nossa loucura e fraqueza.
Pois a verdadeira sabedoria, em todas as ocasiões de dificuldade e perplexidade, significa estar esperando unicamente na provisão de Deus, que certamente nos abrirá um caminho onde não há; e então poderemos "mar¬char" em paz e tranquilidade.
O Caminho de Deus a ser seguido foi resultado de estar quieto na presença dele.
Não existe a incerteza quando é Deus quem nos abre o caminho; pelo contrário, todo o caminho de nossa própria invenção será um caminho de dúvida e hesitação.
O homem natural pode avançar, com certa aparência de firmeza e decisão, no seu próprio caminho.
Porém, um dos elementos da nova natureza é a desconfiança em si mesmo, em contraste com a confiança em Deus como seu próprio Senhor.
É exatamente quando os nossos olhos têm visto a salvação de Deus que podemos seguir este caminho.
Contudo não poderemos vê-lo claramente antes de sermos convencidos da inutilidade dos nossos próprios e fracos esforços.
A Bíblia é clara em nos mostrar que a salvação é uma obra realizada e revelada por Deus, para ser vista e experimentada por nós.
Não é uma obra em parte de Deus e em parte do homem.
Se fosse assim, não poderia ser chamada a salvação de Deus. Para poder ser chamada a salvação de Deus é preciso que seja desprovida de tudo que pertence ao homem.
O único efeito possível dos esforços humanos será seguir o caminho aberto por Deus, consequente do reconhecimento de quem somos.
"Dize aos filhos de Israel que marchem".
O próprio Moisés parece ter ficado perplexo, como se desprende da interrogação "Por que clamas a mim?"
Moisés podia dizer ao povo "estai quietos e vede o livramento do SENHOR", enquanto o seu próprio espírito clamava a Deus angustiado.

No caso de Israel, podia perguntar-se: "Para onde devemos seguir?” Segundo as aparências, havia uma barreira intransponível no caminho a qualquer movimento.
Como poderiam eles atravessar o mar?
Esta era a dificuldade que a natureza jamais poderia resolver.
Contudo, podemos estar certos que Deus nunca dá um mandamento sem, ao mesmo tempo, comunicar o poder para lhe obedecermos.
O verdadeiro estado do coração pode ser posto à prova pelo mandamento; porém a alma que, pela graça, estiver disposta a obedecer receberá poder do alto para o fazer.
Quando Cristo mandou ao homem com a mão mirrada que a estendesse, ele poderia naturalmente ter dito: "Como posso eu estender um braço que está morto para mim?"
Contudo, ele não levantou nenhuma objeção, porque com o man¬damento, ele dá o poder para obediência.

REFLEXÕES PASTORAIS

 Aprenda a descansar nos firmes propósitos de Deus para sua vida.
“Deus fará cumprir a sua vontade, somos apenas parte do processo.” Bill Mills
Não existe sequer uma posição em toda a peregrinação dos remidos de Deus cujos limites não hajam sido cuidadosamente traçados pela mão do Senhor, cheia de sabedoria e infalível em seu amor infinito.
Mesmo que os obstáculos se ergam diante de nós, podemos descansar na poderosa mão do Senhor, que tem cuidado de nós.
 Quando os filhos de Deus se encontram nos maiores apertos e dificuldades.
Temos o privilégio de ver as mais preciosas manifestações do caráter e da bondade de Deus.
Portanto, quando estiver exposta a uma situação de perplexidade, curve a sua cabeça e creia que Deus estará com você e tudo acabará bem.

Que haja plena restauração da nossa fé nesses dias em que somos tentados a não reconhecer o cuidado de Deus.

 A incredulidade nos induz sempre a interpretar Deus em face das dificuldades, em vez de inter¬pretar a dificuldade na presença de Deus.
A fé coloca-se através da dificuldade e encontra Deus ali, em toda a Sua fidelidade, amor e poder.
O crente tem o privilégio de estar sempre na presença de Deus: foi introduzido ali pelo sangue do Senhor Jesus Cristo, e nada que possa atrapalhar a sua comunhão com o Senhor deve ser permitido.
Sempre que as dificuldades se interpõem entre o seu coração e o Senhor, com certeza, não estaremos gozando na presença do Senhor, mas sofrendo em face dos seus momentos dificeis.
Precisamos aproveitar cada oportunidade que Deus nos dá para confiarmos totalmente nele, exercendo a nossa fé, seja qual for a situação.

Que reconheçamos a nossa inutilidade frente aos obstáculos e do quanto dependemos do Senhor para superá-los.
A incredulidade cria e aumenta as dificuldades, e, então, leva-nos a procurarmos vencê-las por meio das nossas atividades inúteis e precipitadas, as quais, na realidade, apenas lançam poeira em redor de nós, e assim nos impede de vermos a salvação de Deus.
Nada ganhamos com os nossos esforços impacientes e inquietos.
É necessário entender que diante de grandes desafios nesta vida, desafios que nos fazem sentir pequenos e impotentes, acabam por fim se tornando oportunidades preciosas para o Senhor atuar.
Quando a incredulidade é afastada de cena, Deus pode intervir; e, para podermos ver os Seus atos, nós temos de estar "quietos".
Cada movimento da natureza é, com efeito, um impedimento para a nossa percepção e gozo da intervenção divina a nosso favor.
Por isso é essencial permanecermos Quietos e Ver a Salvação do SENHOR
Deus atua sozinho na redenção; e quanto a nós, temos que "estar quietos e ver a salvação de Deus".

Precisamos reconhecer que qualquer situação  que viermos a enfrentar estarão de igual modo fora do nosso alcance.
Somos tão incapazes de mudar a cor de um cabelo naturalmente como de remover uma montanha, de formar uma folha de erva como de criar um mundo.
Todas estas coisas são igualmente impossíveis para nós, e todas são igualmente possíveis para Deus.
Portanto o cristão deve abandonar este desejo heróico de levar sobre os ombros o fardo que pode ser somente confiado a Deus por nós.
Meus irmãos, o desejo de Deus era conduzir o seu povo para um lugar de descanço.
Isso aconteceria logo após o aprendizado de todas as lições que se faziam necessárias.
Deus tem colocado diante de nós a sua Palavra que é viva e eficaz.
Ela estará conosco ate o grande dia, em haveremos de entrar no seu descanço.
Eis adiante de nós o descanso verda¬deiro para todo o coração quebrantado e toda a consciência sobrecarregada.
Que Deus nos abençõe aplique todas estas liçoes em nossos corações, para que um dia estejamos preparados para o repouso eterno.

Ministrado por:
Alysson Diniz Rodrigues