Deixa eu te dizer...

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Dr. John Gill - (1697 - 1771)

Dr. John Gill permanece como um dos mais importantes e ao mesmo tempo mais mal compreendidos dos antepassados batistas. Sua espiritualidade era somente igualada com a intensidade com o qual o amavam ou o injuriavam.
Ele nasceu em Kettering, Northamptonshire, Inglaterra, em 23 de novembro de 1697. Na sua juventude estudou no Kettering Grammar School, onde alcançou o grau de mestre em latim clássico, aprendendo o grego aos onze anos de idade. O jovem aluno continuou se auto-instruindo no campo da língua hebraica. Seu amor pelo hebraico seguiria por toda a sua vida.
Aos 12 anos de idade, Gill ouviu um sermão de seu pastor, William Wallis, sobre a passagem de Gênesis 3:9 (E chamou o SENHOR Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?). A mensagem marcou Gill e eventualmente levou a sua conversão, mas somente sete anos depois, quando fez uma pública profissão de fé aos dezenove anos de idade.
Seu primeiro trabalho pastoral foi como assistente de John Davis em Higham Ferrers em 1718 quando tinha vinte e um anos. Logo depois foi chamado para pastorear a Strict Baptist Church em Goat Yard Chapel em Horsleydown, Southwark em 1719. Em 1757, sua congregação precisou mudar para Carter Lane, St. Olave’s Street, também em Southwark. Seu pastorado durou 51 anos. Sua igreja batista viria mais tarde a se tornar o Metropolitan Tabernacle, pastoreado por Charles Spurgeon.
Em 1748, Gill recebeu o grau honorífico de doutor em divindade pela universidade de Aberdeen. Faleceu em 14 de outubro de 1771. Muito da controvérsia em torno de Gill se deve ao fato de que por ter raízes entre os batistas particulares ingleses era tachado de hiper-calvinista, porém, durante o seu ministério, a sua igreja apoiou fortemente a pregação de George Whitefield, um dos maiores, senão o maior dos evangelistas de sua época. A verdade é que Gill em toda a sua vida procurou combater os males provindos do Arminianismo e do Unitarianismo. Essa combatividade muitas vezes o levou a entrar em sérias controvérsias com seus opositores tais como John Wesley e Andrew Fuller. Ele foi reconhecidamente um estudioso meticuloso e um prolífico escritor.

Suas mais importantes obras são:
The Doctrine of the Trinity Stated and Vindicated ( London, 1731)
The Cause of God and Truth (4 parts, 1735–8), a retort to Daniel Whitby's Five Points An Exposition of the New Testament (3 vols., 1746–8), which with his Exposition of the Old Testament (6 vols., 1748–63) forms his magnum opus.
A Dissertation on the Antiquity of the Hebrew Languages (1767) A Body of Doctrinal Divinity (1767)

A Body of Practical Divinity (1770).


Leia de John Gill: A Vontade e a Soberania de Deus 
A Doutrina da Predestinação 
A Doutrina da Ressurreição - Parte 1 e Parte 2

Traduzido por Edimilson de Deus Teixeira
Fonte: The Baptist Page

sexta-feira, 2 de maio de 2014

A Queda do Homem - Augustus Nicodemus

Uma das maiores autoridades em Novo Testamento em nosso país. Verdadeiramente um instrumento de Deus para a vida da Igreja contemporânea.


quinta-feira, 1 de maio de 2014

Aprendendo a Perdoar - Lucas 23.33-35

"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem".
O que passava pela mente dos soldados romanos, enquanto permaneciam de guarda àquele horrível lugar de crucificação de Jesus, do lado de fora dos muros de Jerusalém?
Com certeza os soldados veteranos sem duvida ouviam uma variedade de palavras dos lábios daqueles que eram crucificados. Mas nunca tinham escutado algo assim.
"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem".
O que pensavam os lideres religiosos dos judeus?
Alguns deles se dirigiram até o local da execução para terem certeza de que o causador de problemas, Jesus de Nazaré, realmente teve o que merecia.
Os sorrisos maliciosos de suas faces, repentinamente se tornaram carrancas confusas, enquanto ponderavam o significado de tão inesperada oração da própria pessoa cuja execução haviam manipulado.
"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem".
Como Ele podia fazer uma oração como essa, num momento como aquele?
Essa é uma das perguntas que mais me faço, sempre quando penso nas situações mais difíceis onde é exigido de mim perdoar a alguém.
Quando Jesus estava cravado na cruz, sua primeira declaração pública, foram aquelas surpreendentes palavras: "Pai, perdoa-lhes"
Isso não é algo surpreendente? As vezes temos dificuldade em perdoar pessoas que nos perdem perdão.
Às vezes, retemos o perdão até daquelas pessoas que realmente se arrependeram daquilo que fizeram contra nós.
Entretanto, vemos Jesus perdoar àqueles que abusaram d'Ele. Perdoou todas aquelas pessoas no exato momento em que estavam o assassinando!
Eles não estavam quebrantados por seu pecado. Não estavam rogando o perdão d'Ele. Ainda assim, Jesus orou para que seu Pai lhes perdoasse.


"Jamais será exigido de você, que perdoe a alguém, mais do que Jesus já te perdoou." Alysson Diniz R, 2014.