Marcos
8.36-37
A nossa
vida está marcada por uma palavrinha muito pequena: “PREÇO”.
Por onde
você for o que você desejar ou adquirir, terá que se deparar com essa difícil
questão, não importa o seu poder aquisitivo, tudo tem o seu preço.
O
alimento que consumimos a roupa que vestimos a casa que moramos, a condução ou
veiculo que utilizamos o material escolar das crianças, água, luz, telefonia,
internet, remédios, plano de saúde. Até para quem tem vícios a sustentar, tem
que pagar por isso.
Tudo tem
o seu preço. Alto ou baixo, acessível ou não, tudo é uma questão de custo.
Nascer,
crescer, se desenvolver, aprender, se casar, viver, ter filhos, envelhecer e
morrer.Em cada fase da vida será desembolsado um valor para o custeio de tudo.
E o que
dizer das conquistas morais e sociais? Será que possuem algum preço?
Boa
vontade, esforços, dedicação e sacrifícios. Em tudo vemos um custo para se
arcar.
Variável
com o tipo de doutrina, temos o preço das boas obras, dos votos ou penitencias,
dos sacramentos, da abstinência ou completa separação.
No que se
trata da vida e do ser humano, vemos o quanto essa palavrinha se faz tão
presente em nosso mundo.
Em muitos
casos, ao se perceber a incapacidade em arcar com tal compromisso, muitos são
levados ao mais profundo desespero, a cometer loucuras inacreditáveis e a se
tornar alguém insano em suas atitudes.
Agora a
pergunta que te faço e que jugo ser a mais importante é: Em relação a sua alma, qual é
o preço da sua redenção?
A
realidade que precisa ficar bem clara em nossa consciência é que todos nós
nascemos em uma condição em que a Bíblia chama de escravos do pecado e da
morte.
João 8:34
diz: “Todo aquele que comete pecado é escravo do pecado.”
Não há
escolha, não há liberdade na vida de todo aquele que nasceu debaixo desse jugo.
A partir
da queda do homem no inicio de tudo, todos nós nascemos escravizados por essa
natureza corrompida e sempre propensa ao erro.
Mas
também algo muito importante precisa ser dito. A mesma Bíblia que diz que
nascemos escravos do pecado, também nos afirma que sem uma intervenção divina
sobre nós, jamais seríamos libertos dessa maldita condição.
Romanos
3.23 diz: “Porque todos pecaram e estão separados da glória de Deus.”
A entrada
do pecado deixou uma dívida muito alta.
Romanos
6.23a diz: "O salário do pecado é a morte..."
Isto não
significa apenas que a recompensa do pecado era a morte, no sentido de
conseqüência, mas também de punição.
No livro
do profeta Ezequiel está escrito: “a
alma que pecar, essa morrerá” (Ez. 18.4). O
homem teria que pagar pelo seu pecado morrendo.
O fato é
que não havia nada que pudesse ser feito. Ninguém seria capaz de resolver o seu
próprio problema e nem mesmo o problema do outro.
E Deus
não poderia simplesmente “perdoar-nos” fazendo vista grossa aos nossos pecados,
pois Ele é justo e o pecado não poderia ficar sem punição; resumindo, a dívida tinha que
ser paga!
A bem da
verdade é que o nosso redentor não poupou a própria vida para salvar a nossa.
Nos livrou da morte eterna.
Há hoje
em dia um forte apego aos valores passageiros desse mundo. Que muito facilmente
nos fazem desperdiçar o tempo e o que realmente tem valor por toda a
eternidade.
Será que
vale essa troca?
Tendo em
vista tudo o que o nosso Redentor pagou em nosso lugar, seria sensato abrir mão
de todas essas riquezas, deixar o privilégio de seguir para simplesmente se
entregar a um mundo de prazeres temporais.
Nada
nesse mundo, prazeres e realizações, bens materiais ou riquezas poderão superar
o valor que ja foi pago para nós.
Saiba
sempre de uma coisa: Levar em alta consideração o que é passageiro
nessa vida, é correr o risco de perder o que jamais passará.
O sentido
sobrenatural e eterno da vida é impossível avaliar. Os valores desse mundo
inteiro são infinitamente inferiores à preciosidade da vida eterna que o Senhor
nos oferece.
O apelo
que Jesus faz, para que se busque em primeiro lugar o reino de Deus ajuda a
entender a superioridade dos valores que ele nos trouxe.
Vale
muito a penas, seguir seus ensinos, a qualquer preço.
Qual o
preço da sua redenção?
Esse
preço é incalculável, mas alguém que é poderoso foi capaz de arcar com esse
compromisso, por mim e por você.
Efésios 1.7: “Nele
temos a redenção por meio do seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo as
riquezas da graça de Deus.”.
Colossenses 2.13,14: “E a vós outros, que estáveis mortos
pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, Ele vos deu
vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos pecados; tendo cancelado o
escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos
era contrária, Ele a removeu completamente, encravando-a na cruz”
O pecado
que eu e você deveríamos pagar (e que não tínhamos como) Cristo pagou naquela
cruz.
Romanos 5.1 – “Portanto, havendo sido
justificados pela fé, temos paz com Deus, por meio do nosso Senhor Jesus
Cristo.”
Romanos 4.8 – “Bem aventurado aquele a
quem o Senhor jamais cobrará o preço do pecado!”.
Tudo o
que Jesus sofreu, sofreu no meu e no seu lugar.
O castigo
e culpa do pecado que nós deveríamos pagar, Ele, um inocente e santo, se dispôs
a pagar em nosso lugar.
Somente
por meio da cruz de Cristo alguém pode ter a sua divida paga, e ser uma pessoa
livre da escravidão do pecado.
Graças a
Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, que se entregou por nós, pagou o preço pela
nossa redenção.
Ele
morreu a nossa morte, para que vivamos a sua vida.